sábado, 17 de abril de 2010

Califórnia Dreams 2010 (II): O Balão!!





Um vôo por cima do Napa Valley (ou: Cuidado com o que você deseja, pois pode acabar conseguindo...).

Dessa vez deu certo! Domingo, dia 7 de fevereiro (aniversário de João, my brother) afinal, fomos voar no nosso tão desejado balão! O tempo colaborou conosco e nos deu um big presente! Sem palavras! Lindo demais! Uhuuuuu!!!! Acho que foi uma bela "despedida de solteiro" entre a mama e seu filhote!!! Good Luck for us! Dava pra cantar "Beautiful Day"!!! Goodmorning Sunshine!!! Muito, muito bom! Valeu!!!

NYC 2010 (VII): Secos e Molhados: A Crônica!!


Secos e Molhados (11/02/2010. Crônica da tarde)


Minhas lembranças de inverno em clima úmido não são nada boas. Morei em Floripa, e além de não ter estrutura nenhuma pra segurar a onda do inverno, o clima era úmido, o que me deixava com frio terrível, por mais roupa que colocasse. 


O frio “entrava” por debaixo das roupas! Já, quando morei em Madrid, quase nunca sentia frio. Só quando ventava muito, mas no geral, com o clima seco, podia até vestir “roupa de verão” e com um bom “abrigo” por cima, o frio era fácil de “tirar de letra”.


Entretanto, me lembro que pra contrabalancear, como nada é perfeito, minha pele ficava muito seca na Espanha (não lembro como era em Floripa, eu era muito nova e gente jovem nem se importa com essas coisas, pelo menos naquele tempo). Em Madrid, tinha que estar sempre com um hidratante por perto, mas também eu ainda era jovem (comparando com hoje...), e muitas vezes “deixava pra lá”.


Hoje, aqui na terra do “Tio Sam”, fui ao Consulado Brasileiro, na 6ª com a 47ª St., NYC, pegar uma procuração de Marcel. Um frio de arrebentar, apesar do sol, lá vou com luvas e tudo mais. Vale lembrar que o clima aqui é seco. 


Já no consulado, a espera da minha vez, tiro as luvas e olho pra minhas mãos. My God!! It was horrible!! Uma aparência de mãos velhas. E secas. Que diabo era aquilo? Lembrei-me de um livro que meu brother Mario Ivo me deu (a autora falava dos pescoços das amigas. Que assunto chato!). 


O tempo é cruel, senhores! I’m getting old. E minhas mãos também, of course. Mas acho que um hidratantezinho vai dar uma aparência melhor, né?? E, quando voltar pra esse clima úmido da minha terra natal Natal, elas vão rejuvenescer (tomara!).

Mesmo que eu fique toda suada, “calorada” e “preguenta”, e tenha que tomar inúmeros banhos, ou mesmo que o frio entre nos ossos, parece que no quesito “resultado final da aparência” é melhor a umidade (!). 


Mas, vale um parêntese: meu cabelo fica muito melhor no clima seco (é a exceção!). Fica muito legal mesmo, mas... Enfim, entre secos e molhados, pode-se dizer que o processo seco é mais aprazível, mas o resultado geral do molhado é melhor. Concluindo “os fins justificam os meios”, ou “pra ter qualidade tem que ralar”. Ou ainda: “se quiser ficar bonito, tem que sofrer”, “nada cai do céu”, e por aí vai...







NYC 2010 (VI): Neve e Sol em NYC




Neve e Sol em NYC (a beautiful day!)

        (quinta, 11 de fevereiro 2010, véspera do aniversário de mãe)

    Procurando uma tal de "Vitória"!!
    Depois de um dia de nevasca, acordo e vou “pra rua”. Nem me lembrava que tinha nevado infinitamente no dia anterior, e me deparo com um monte de neve misturada com "lama de neve" na calçada...Pensei rapidamente em porque não tinha trazido a câmera fotográfica! Mas, segui em frente com o firme propósito de encontrar uma Victoria Secret. Tinha visto que havia uma na Fulton St., numa espécie de shopping “a céu aberto”, um lugar super simpático aqui perto da Wall.
    Que lojinha! Antigamente eu andava por aqui e me deparava sempre com uma delas, mas parece que só porque tou procurando uma, não encontro! Antes de ontem vi que tinha uma na Broadway, mais ou menos perto, peguei um metrô e cheguei rapidinho lá. Quando vi, estava no Soho! Legal, aproveitei e caminhei um pouco por esse bairro “cool” e dei umas olhadas nas outras lojas “famosas” porque a tal da Victoria estava em reforma. Ah, e não pensem que vou atrás da VS por mim não. Eu particularmente detesto perfumes com cheiro doce e acho um tanto brega as lingeries de lá que algumas tantas brasileiras, não sei o porquê, adoram!! Ainda dá pra se usar os hidratantes, enfim... Mas como umas “coleguinhas” adoram essa marca, fui atrás de tal loja, achando antes que me “esbarraria” com uma delas a qualquer instante. Ledo engano! Aqui em NYC o povo não dá valor não, é coisa de turista mesmo, tanto brasileiro quanto europeu, igual à Abercromb (quem não tiver uma camisa dessa marca em Natal, “tá morto”!), que aqui não tem também valor nenhum, mas turista faz fila em frente à loja!
    Voltando a VS, saí andando e comecei a me sentir bem, quase “cantando” (I feel good tchan tchan tchan...) no meio dos restos de neve, embora tentando me equilibrar pra não escorregar. Em vez de cantando na chuva fui cantando na lama da neve, mas com um beautiful sol! Chego ao tal lugar e nada de encontrar essa “maldita” loja... Mas começo a ver que valeu a pena porque realmente o lugar tem um charme especial e comecei a andar e a andar, andar a esmo.... Lembrei de repente que a câmera poderia estar ainda na minha bolsa, desde que voltei de Napa... E, começo a revirar a bolsa (bolsa de mulher é assim mesmo), mão aqui, mão acolá e, acho!! Beleza, comecei a tirar fotos!!
    Animada com a sessão de fotos, esqueço da VS, e resolvo ir mais adiante, até o rio, até o “porto”, e lá me deparo com nada mais nada menos que o Pier 17 (eu ia lá com minha amiga Nina, uma amiga chic, que foi quem me apresentou o tal Píer, um centro de lojas). E eu aqui pensei comigo mesmo: “Mas que lugar legal que Marcel mora, realmente tem tudo por perto”. Entrei “por entrar” no centro comercial do Píer 17 e finalmente encontro uma VS. Comprei o que tinha que comprar, saí de lá “sacando” mais fotos, navios com neve, carros “congelados”, etc. e tal.
    Volto pra “casa” me sentindo muito bem! Sol, sempre me faz sentir bem! O caminho passou a ser uma passeio e voltei literalmente passeando. Vale salientar que quando viajo, faço de “qualquer coisa”, (seja um momento de compra, de saída “por nada”, de um almoço, qualquer coisa que seja,)faço disso um grande evento! Curto mesmo. Antigamente, quando comida de avião era boa (ou bem melhor!) eu curtia até os momentos dos lanches, sempre acompanhados de um vinhozinho! É como diz a famosa frase: a viagem é mais importante que o destino (Eduardo Lourenço: "Mais importante que o destino é a viagem").

    Inglês X Espanhol!
    Ah, esqueci de falar sobre algo importante: do inglês e do espanhol (falo das línguas) por aqui. Na minha ida hoje na busca da VS, não havia tomado café em casa porque tive vontade de tomar algo quente e aqui, no AP., não tinha café nem leite, só suco. Dai parei na primeira “cafeteria” que encontrei e quando ia pedir o café, o cara já se adiantou e perguntou: “Coffe?”. Eu disse que sim, mas titubeei um pouco porque ainda estava escolhendo mentalmente o tipo de café (entre inúmeros) que iria tomar. Como titubeei, o cara me pergunta “Milk?, e rapidamente: Leche?”. Que droga, aqui não se pode titubear no inglês porque imediatamente falam com você em espanhol. E eu querendo praticar meu inglês! Apesar de eu saber falar espanhol (sem modéstia, mas morei em Madrid), eu sempre me faço de doida, porque quero falar inglês, bolas! E, nem sou espanhola, nem colombiana, nem venezuelana, nem peruana, nem mexicana, e muito menos argentina. Quando perguntam eu sempre digo: ”Espanhol não, português, sou brasileira” (isso em inglês, claro!). Ah, aí, quando falo isso eles resolvem falar inglês comigo pacientemente, e tudo dá certo! 
    Na verdade os nova-iorquinos são bem simpáticos (afora alguns, como os taxistas), seja natural ou artificialmente, mas são! Acho que acostumados com a turistada, sempre têm paciência em falar inglês mais claro e nos escutar com um “ouvido” mais apurado! Aqui é bem mais fácil de se comunicar, porque além da “simpatia” deles, sempre que se “esbarra” num americano é “I’m sorry”, “Hi”, “Hey, how are you?”, se é espontâneo ou “aprendido”, ou automático-robotizado, pouco importa. Whatever! Sempre é bom ouvir palavras educadas. E quando a coisa fica difícil, eles apelam pro espanhol (que parecem que aqui todos dominam), que tanto “serve” pros latinos, como a brasileirada entende melhor, quando não conseguem captar o inglês!
    Nesse item da comunicação, não estou elogiando os americanos por elogiar não, até porque muitos desses que nos atendem nem americanos são, e sim latinos, mexicanos, enfim... Mas, que eu me lembre, vá você falar espanhol “portunhol” na Espanha, ou francês “errado” na França, que logo lhe dizem bem antipáticos: “No compreendo” ou sequer lhe dão “bolas”. Abro uma exceção para interiores da Europa, onde o povo é mais simpático. Mas, nas capitais (embora tenha melhorado muito nos últimos anos, talvez pela globalização, pelo fluxo maior de turistas, etc.) a coisa é ainda meio barra.
    Bom, nesse dia de sol, eu não posso mais ficar aqui sentada, e sequer é “a beira do caminho”. Assim que tchau, vou passear por “Noviorque”, como diz minha mãe!

Califórnia Dreams 2010 (I): Napa Valley




Califórnia Dreams (Um vôo pelo Napa Valley)

                                                                        04 a 07 de fevereiro, 2010
    I- No ar, na terra... a viagem!
    No começo achei que seria um saco encarar sete horas de vôo na classe econômica, apertadinho, e tendo que pagar até pelo sanduiche, que com certeza não seria lá essas coisas… Mas, pensando bem, era melhor ir pro Napa Valle do que pra Miami (era uma outra possibilidade aventada, porque era mais perto). Que danado eu iria fazer em Miami, fora o lance de ficar com Marcel um fim de semana (quase uma despedida de solteiro com a mama aqui)? Então, pensei: “vamos lá, rumo a tão bem falada região dos vinhos americanos, californianos”!!
    Sempre tive vontade de conhecer a Califórnia. Ainda não foi desta vez porque, na verdade, conheci apenas um pedacinho da Califórnia, especificamente as vinícolas do Napa Valley, ou melhor dizendo, algumas vinícolas, pois são mais de trezentas, nesse pequeno pedaço de terra que é esse vale.
    Bom, mas eu adoro vinho, e até então só tinha conhecido a Concha y Toro no Chile. Tenho uma proposta, praticamente certa, de conhecer algumas vinícolas na França (Languedoc-Roussillon) no meio desse ano de 2010, quando iremos pedalar no Canal de Midi. Mas, voltando aos EUA... Aí, casando “a fome com a vontade de comer”, Marcel propõe essa viagem (já que ele estava com grandes chances de se mudar pra San Francisco, para o Google de Mountain View). Pra completar, Cabeto, meu primo-irmão, me diz um dia na praia de Cutuvelo, num almoço da família: “Eu vou em maio pra lá, e vou andar (voar, né?) de balão”! Prontamente eu disse “vou também”, e começou uma confusão-brincadeira, cada um dizendo que iria primeiro, etc. e tal.
    Eis que chega a hora de embarcar na tal viagem. Quinta-feira, quatro de fevereiro, cinco da tarde daqui em NYC, sai nosso vôo rumo a San Francisco. De lá, iríamos alugar um carro e rumar pra Napa, em mais uma hora de estrada.
   O vôo, pra minha surpresa, foi tranqüilo. Era apertado, era comidinha de avião (e paga), fomos no meio (detesto!) com um dorminhoco do meu lado, e Marcel do outro... Tinha tudo pra ser chato, mas não foi. Era possível usar a internet, e logo assim as horas passaram mais rápidas. E, “e-conversando” com Mario Ivo, my brother, e com Laura, minha ex-cunhada (existe ex-cunhada?) fui indo... Tomei uns whiskies, e quando percebi, estávamos chegando.
    Debaixo de chuva, com o carro alugado (segundo Marcel um carro de “plástico”, mas pra mim tava ótimo, era um “Rio” da Kia) pegamos a estrada e chegamos no hotel lá pelas onze da noite (hora de lá).

    II- Nosso primeiro dia em Napa
    Dormimos e ao acordar fomos direto conversar com Juliette, a “concierge”. Ela nos indicou um lugar pra tomar café onde se pegava também cesta de picnic pra levar pras vinícolas.... Em dúvida, se íamos com nosso carro ou não, optamos por contratar um motorista com seu próprio carro (já havíamos decidido antes que não queríamos aquele tour de turistas, não!), pois assim podíamos beber vinho à vontade (ôps!).
    Fomos ao tal Diner tomar nosso breakfeast americano, e pedi uns tais ovos rancheiros, que nada mais eram do que nossos ovos caipiras, mas deu vontade de pedir porque achei o nome muito sugestivo. Coisas de mulher, ou coisas de Ana Célia. Depois, pegamos nossa “cesta de picnic” que me decepcionou, porque pensei que seria uma cesta mesmo, mas eram apenas sanduiches e alguns complementos numa caixa de papel. Voltamos pro hotel, que ficava a menos de dois quarteirões, e fomos ver se nosso motorista havia chegado...

    III- O Passeio às Vinícolas (e nossa driver!)...
    E, eis que... Surpresa!! Nem conto! O motorista era uma motorista chiquerésima, num carro chiquerésimo e parecia de tão elegante com minha amiga Regina. Ah, essa ela precisa saber! Uma dama, a motorista (Regina também)! Logo, eu e Marcel apelidamos a nossa motorista de “Regina”. Lá pras tantas, eu disse à Ona (era seu real nome) que ela se parecia com Regina, e ela disse que gostaria de conhecer, um dia, essa “irmã dela”!!.
    Havíamos escolhido visitar duas vinícolas, pois estavam na lista dada por amigos de Marcel e também no livro do hotel (vi as fotos e adorei!). Claro que no meio de mais de trezentas fica difícil decidir para qual ir, mas preferimos ir a poucas do que sair num “tour turístico” em que só quantidade conta. Fomos primeiro para a Beringer. No caminho “Regina” ia nos explicando coisas sobre o Napa, “apontando” as vinícolas pelas quais passávamos que ficavam a beira da estrada, e assim fomos. Uns cinqüenta minutos depois chegamos. No caminho passsamos por diversas cidadezinhas, sendo que uma delas nos chamou mais a atenção: ”Santa Helena”, cidadezinha pequena (como todas), mas muito charmosa, nos lembrou um pouco Annápolis, onde Marcel havia morado antes.
    No meio do caminho vimos a vinícola de Francis Ford Coppola, a Rubicon, e também a Mondave, a maior da Califórnia e responsável por difundir e popularizar o vinho do Napa Valley no mundo.
    Na Beringer, “Regina” nos deixou na recepção e disse que estaria nos esperando lá fora (em meia hora voltaria, mas se precisássemos dela antes podíamos chamá-la por telefone). Optamos pelo “tour família” que era menorzinho, de apenas meia hora e tinha uma degustação de três vinhos. Juliette havia dito que não deixássemos de provar a degustação especial, pois eram os melhores vinhos, então decidimos fazê-la também após o mini-tour na vinícola.
    Nosso guia, um senhor muito simpático e conversador, levou consigo os vinhos da degustação do tour, os quais íamos provando na medida em que “passeávamos” pela vinícola e ele nos explicava tudo. A Beringer foi fundada por dois irmãos alemães, em 1876.
    Terminado o tour, fomos na casa principal, linda, enorme e de estilo alemão, para começar nosso ritual de degustação dos vinhos nobres. Eram quatro vinhos, todos excelentes, em especial um chardonay. Um deles, um tinto, havia ganhado o prêmio de melhor vinho em 2009. Degustamos esses vinhos sentados na enorme varanda da casa e admirando o verde lá fora. Estava um dia de sol belo, contrariando as expectativas dos metereologistas.
   No meio dessa degustação, chega “Regina” pra nos avisar que já chegou e que havia marcado uma terceira vinícola (para irmos antes da segunda escolhida por nós). Nos disse que nessa poderíamos almoçar nossa cesta de “picnic” e que lá seriamos recebidos pelos donos.
    No caminho para essa nova vinícola (Kelham) perguntamos a ela se lá não tinha almoço (em vez de nosso picnic, poderíamos provar uma iguaria local), mas ela disse que não, só quando se agendava na véspera. Chegamos na Kelham e percebemos que foi uma grande idéia essa de “Regina” nos levar lá. Era um pequena vinícola, ao contrário das que escolhemos, mas tinha um ar de lar, um charme especial. Fomos recebidos na própria casa dos donos, pela dona (uma senhora simpática e elegante), seus dois filhos (um deles nos apresentou a degustação) e seus cachorros lindíssimos (e olhe que não gosto de bichos, mas os cachorros eram realmente encantadores e educados, não ficavam enchendo o saco das visitas não! Aliás, os cachorros que conheci aqui nos EUA são bem educados, diferentes dos que conheço ai no Brasil que pulam em cima d’a gente, um saco!).
    Os vinhos eram ótimos (degustamos seis deles enquanto comíamos nossos sanduíches da “cesta”), o clima encantador, a vista maravilhosa (da mesa víamos as videiras), a casa acolhedora e bonita, enfim... Perfeito. Boa escolha a de “Regina”!! Depois vimos na internet que essa vinícola era muito bem conceituada. Vale à pena!
    Em seguida, depois de (quantas degustações?) vários vinhos, fomos para a Joseph Phelps. Lá tem-se que provar o vinho Insignia (e nós o provamos, claro). Uma beleza de vinícola, mas acho que aproveitei pouco, porque já era vinho demais, e eu já não entendia ou não sentia direito os sabores. Mas sei que eram ótimos!! Aliás, foi tudo muito bom. E, no final, ficamos sentados na varanda vendo o pôr-do-sol através dos vinhedos... Beautiful!!
    “Regina” foi dez, e mereceu gorjeta (gorjeta aqui na América é quase uma obrigação). Nos despedimos e fomos dormir, nos preparando pra voar no balão no dia seguinte cedinho.

       IV- Dia 2 no Napa Valley 
    A moça da recepção avisou que se o tempo ficasse ruim eles nos ligariam as cinco da matina avisando que não teria balão. Depois de um dia de sol total, fiquei otimista e achei que tudo daria certo. Mas, acordo de madrugada e vejo que tá chovendo. Droga! Ainda assim tive esperanças. Mas que nada! As cinco o telefone toca pra nos dizer que estava cancelado nosso tão esperado vôo. Fiquei chateada, mas...
    Escrevi um email pra Cabeto dizendo que não tinha dado certo, e ele respondeu dizendo que ele é que iria fazer essa viagem primeiro. Eu ainda disse: “cuidado que amanhã pode fazer sol...”
    Com chuva, pegamos nosso carrinho e fomos até a vinícola “Domaine Carneiros” indicada na véspera por “Regina”. Aproveitei e usei minhas botas de chuvas “lilás”, fashion total, compradas em Veneza (a última vez que fui lá, em novembro de 2009, a Piaza San Marco estava inundada), combinado com meu casaco!! Lá embaixo a recepcionista disse: “ I love your boots”! Sei, e eu também, oras! ... e a minha amiga Ana Lúcia que adora essa cor... (vejam a foto lá no "topo", hehehehe!).
    Domaine Carneiros é uma grande vinícola, talvez até maior que as duas que visitamos no primeiro dia. Imponente à primeira vista, não nos decepcionou. Muito organizada, a degustação ficava numa sala, tipo restaurante, onde se podia degustar os vinhos acompanhados de queijos variados e caviar. Escolhemos uma das degustações, a qual continha quatro vinhos, sendo dois “espumantes” (sparklings wines). Delícia!
    Sentados numa mesa perto da janela de vidro, tomamos os vinhos com queijos e caviar (chique, né?) apreciando a paisagem lá fora, que mesmo com uma chuva fina, parecia deslumbrante. Olga, a nossa garçonete, era russa, e foi logo nos avisando: "não comam o caviar misturado com esse cream cheese não"! Lógico que não, isso é coisa de americano, argh!!
    Voltamos e fomos até Santa Helena, aquela cidadezinha que achamos charmosa. Caminhamos por lá, tomamos um café e uma sobremesa (ou vice-versa) e fomos descansar um pouco no hotel para jantar a seguir num restaurante francês, Àngele, também indicado por “Regina”. O Àngele estava lotado, e apesar de termos feito reserva tivemos que esperar uns minutos. O jantar, acompanhado de um vinho californiano, estava ótimo!
    A chuva havia parado, mas ainda havia nuvens. No jantar conversamos sobre a possibilidade remota do balão para o dia seguinte, domingo. Ficamos na dúvida se remarcávamos ou não, porque nosso vôo de volta pra NYC seria às duas e vinte da tarde, e o retorno ao hotel depois do balão, seria em torno das onze da manhã. Ficamos meio apreensivos, mas resolvemos agendar. Afinal, as chances de fazer sol eram poucas...
    Mas, tem um ditado que diz: “Cuidado com o que você vai pedir que poderá conseguir”!! Bem, não choveu. O tempo “abriu” e lá fomos nos voar no balão!! Magnífico!! Essa parte contarei depois...

NYC 2010 (V): NY City em dia de compras



NY City em Dia de Compras         (quarta-feira, 05 de janeiro)


    Parece loucura, mas meu propósito dessa minha viagem a NY não era compras, aliás nunca tive tal propósito em nenhuma viagem, mas sempre a gente termina comprando coisas, e as vezes a lot!!
Termino comprando mais coisas pros outros do que pra mim, presentinhos, encomendas (antes eu odiava encomendas, mas agora até gosto de comprar algumas, pros amigos e desde que estejam no meu caminho, of course).
    Voltando a essa viagem. Eu tinha o propósito de visitar Marcel, aproveitando umas milhas (e, portanto não podia escolher o dia de vinda e nem o de volta ao meu bel prazer!). Também, queria apenas andar por ai, caminhar ao lado do rio (igual aos filmes) e me aventurar um pouco sozinha na Big Apple, já que Marcel tem trabalho durante o dia todo... Essa seria a primeira vez que eu estaria realmente “andando por aí”, sozinha. Seria uma viagem de lazer for me, para satisfazer a mim mesma e ficar um pouco comigo mesma, num clima diferente, meio “blasé”, quase “não tou nem aí pra nada”, um lance de fazer nada...
    Mas, eis que de repente, my baby Marcel, resolve casar, e eu que já tava com minha viagem marcada, não desmarquei “nem a pau”, e vim. Já fazia umas duas semanas que estava ocupada “hasta el cuello” como dizem os espanhóis, com coisas de cartório, juiz, e o casamento propriamente dito, festas, etc. e tal. Dá um trabalho danado!! Vim assim mesmo, deixando uma “organizadora de casamentos” contratada. E, o sentido da minha viagem mudou.
    Mudou, porque tenho que tá vendo email todo dia, falando com a organizadora de casamentos, com Daniel sobre som e coisas do gênero, e me preocupando se tudo vai dar certo e onde vou arranjar dinheiro pra tudo isso (mas, tou adorando, viu?).
    Mudou, porque tenho agora que sair de compras, pra comprar o terno do noivo, o vestido da mãe do noivo, que sou eu por acaso, e umas tantas coisas mais. Isso fora as encomendas que me encarregaram!! E as minhas coisitas que sempre compro, coisas minhas, besteirinhas...
    Mudou, porque o frio não permite que eu caminhe a beira do rio como nos filmes. Mudou, porque nem caminhar pela cidade por muito tempo, como eu tinha planejado (que nem ia pegar metrô), não dá porque é muito frio (da penúltima vez que fui a Madrid, e passei um mês a trabalho, fazia o possível pra ir pra maioria dos lugares a pé, assim já praticava uma atividade física diária! mas em NYC... é outra coisa, é outro frio!!).
    Mudou porque descobri que a Wall é um barato e fiquei com preguiça de sair daqui de perto. Andar por aqui é ótimo, tem de tudo, e ainda venho descansar de vez em quando no ap.
    Mudou porque com tanto frio e com tanta coisa barata e legal, o desejo consumista capitalista americano se apodera de mim, de vez em quando, e o que freia é a falta de grana acompanhada com a necessidade de economizar pro casório. Mesmo assim, fico olhando e olhando, e às vezes caio na tentação!!

    O meu vestido para o Wedding...
    Muito bem, ontem, quarta-feira, 03 de fevereiro, uma semana depois de minha chegada, saí e consegui (finalmente) comprar meu vestido. Nem vou contar!! Depois de dias anteriores de procura sem sucesso, fui na mesma loja (super!) que Marcel comprou seu “suit”. Fui tratada como uma “princesa” (uma princesa “experiente”, rainha é meio velha, e eu ainda não estou pra “Elizabeth” não). Tou com preguiça de contar, mas foi ótimo. 
    O tratamento foi melhor do que o vestido, o qual gostei muito, mas não é uma Brastemp não (até porque “Brastemp” tem que ser o da noiva, claro)!! Quer dizer, depois dos elogios ate que me senti a tal. Não sou rica, mas sou chique. Já vi que não dá certo euzinha comprar em qualquer lugar não. Canso muito procurando roupa legal no meio de um bocado de roupa, que não se sabe ao certo se é ou não legal. Deus me livre, preciso entrar num lugar com a roupa já escolhida, e eu escolho entre as já escolhidas. Of course!

    E, continuo minhas andanças na Big Apple...
    Depois de tanta “bajulação” e com o vestido pago, mas deixado lá pra ajustes, fui, de mãos abanando, pra rua, debaixo de um belo sol e de um big frio, e com a rua ainda um tanto (a little) coberta de neve da noite anterior (nevou de novo!)!! Peguei um metrô e desci na 49ª com a Lexington. Andei errado, pra trás, mas me achei e voltei. Cheguei na 5ª, bem no burburinho. O velho familiar “cheiro” da NY!! O Rockfeller Center e as melhores lojas de grifes por perto. Gente que não acabava mais!
    Fui ate a Catedral de St Patrick. Rezei um pouco, acendi uma vela no altar de São João Bosco (me lembrei de meus irmãos que estudaram no Salesiano e do pai do meu pai, que era João, assim como meu irmão), e rezei por pai.
    Saí da Catedral, entrei no Rockfeller Center, mas tava morta de fome e o restaurante mais próximo já tinha fechado pro almoço e ainda não abrira pro jantar. Eram quase 3 da tarde. Resolvi pegar um táxi e voltar pra casa porque não tava mais a fim de andar. Pensei: “volto aqui outro dia”. Saindo da rua principal já ia pegar um táxi quando vi um simpático Wine Bar. Entrei lá, tomei uma taça de vinho tinto e comi um fettucine com um bom carneiro.
    Depois, peguei um táxi, parei na esquina da Broadway com a Wall, e passei antes num supermercado pra comprar iogurtes suíços, que são os que Marcel gosta, e só tem lá (pelo menos por perto do ap.). Cheguei em casa e esperei Marcel que chegou bem chateado com as noticias de seu médico sobre suas dores nas pernas (isso já é uma luta de quase um ano! Deus nos ajude!! Na segunda bem cedinho vou com Marcel pra Baltimore, de trem. Ele tem nova consulta no John Hopkins Hospital. Espero good news, or better, at last. I Prayer for it). Enfim, essa é outra historia...
    Hoje, vamos para o Napa Valley. Sete horas de vôo! Ai ai ai!! Mas, lá vamos tomar uns vinhos e passear num balão, entre outras tantas coisas “cool”. Very nice, I think so!! Depois conto...

NYC 2010 (IV): Last days before Napa Valley!!



Os “feitos” dos últimos dias em NY City 
(antes de ir para Napa Valley)!!

                                                       (30 de janeiro a 03 de fevereiro 2010)

Sábado: (30 de janeiro). Fomos comprar o terno do casamento de Marcel. Deu um trabalho danado, mas, finalmente quando já íamos desistir e esperar pelo fim de fevereiro (diziam que daqui pra lá iriam chegar os ternos mais claros, á que ele vai casar na praia!!), conseguimos achar aquele que vc diz: É esse!! É chique, viu??!! Um "Ralph Lauren" top, uauuu!! Bom, terminamos a sessão de “procura e compra” lá pras 5 da tarde. Já mortos de fome, viemos de táxi em direção a Wall e comemos um almoço-jantar num restaurante norueguês,  pertinho do ap.. E, celebramos a compra do terno do noivo, com vinho e champagne, of course!!

Domingo: Marcel passou a manhã fazendo exames novos, radiografias, etc. Ainda o lance das dores das pernas. Os médicos do John Hopkins pediram mais exames... Lá pras 2 da tarde fui me encontrar com ele pra almoçar. Almoçamos num restaurante Asiático, o Spice Market. Muito bom!! Depois ficamos resolvendo “coisas” do casamento...

Segunda-feira: Não fiz nada demais. Marcel foi trabalhar e eu fui dar uma olhada nuns vestidos na Century 21. Cansei de ver “tanto” vestido e de tanta gente. Acho um saco isso, loja lotada e com muita coisa pra se ver, termino me atrapalhando!! Desisti e fui à livraria, quase em frente. Fiquei por lá um tempinho e depois comprei um cachorro quente, daqueles típicos nova-iorquinos, to take. Cheguei em casa e comi-o vorazmente! E, fiquei por aqui, ainda nos preparos do casório...

Observações básicas: Bom, no centro mesmo (Times Square, 5ª Av., Meatpacking, etc.) só fui naquele dia que quase me congelo de frio, e nada pude ver direito.... e sábado com Marcel pra comprar o terno. Ah, e no almoço de ontem. Tenho estado mais pela Wall e suas vizinhanças... Amanhã vou tomar coragem, pegar um metrô e ir lá na Macys e na Bloomingdales, ou apenas numa, e outro dia noutra.. Vou dar mais uma olhada em vestidos, pra mãe do noivo, né??!! Queria mesmo era ir a "Vera Wang", na Madson... Sou muito metida mesmo, mas vi no site que os vestidos de madrinhas, mães, etc., nem são tão caros, caros mesmo só os das noivas (não é meu caso!!). Sei não se tenho coragem, vamos ver!!
Tenho ainda que encontrar uma loja de bikes, pra comprar uns acessórios, já pensando na viagem do meio do ano ao Canal de Midi, na França.... E ainda tenho que comprar uns vídeos-game pra Daniel e Felipe, que me pediram...

Quinta-feira, no fim da tarde vamos rumar para o Napa Valley. São mais de seis horas de vôo. Ufa!! Lá, vai ser só vinícolas, vinho e passeio de balão!! Hehehehe!! Domingo voltaremos pra NYC, e nem vai dar pra conhecer San Francisco, pois o tempo é curto e Marcel tem que voltar pro trabalho. Mas, quem sabe Marcel vai morar por lá e aí vamos lá com mais tempo, né??!!
E eu aqui agora lavando roupa, quero dizer, tou no 2º andar do prédio do AP. de Marcel, vendo TV e escrevendo, enquanto as máquinas e secadoras fazem seus serviços...

Terça – Fui à Macys, fui numa loja de bike, fui na Century 21, e cansei pra danado, procurando coisas... ufa, mas fiz foi muitas coisas!! Num vou mais procurar nada não, cansei!! Daí, como sou filha de Deus, almocei, mesmo solita, num restaurante escandinavo, aqui pertinho, da Wall, of course!! Sentei numa mesa perto da janela... depois conto mais... agora tou “muerta”...

Quarta- Véspera da viagem... Califórnia Dreams... Contarei “à parte”...

NYC 2010 (III): Visitando o Google



Visitando a (ou “o”) Google 
(ou: Para meu brother Mario Ivo, sobre o Google)!!

    I- Introduzindo a conversa...
    Sinceramente Mário Ivo, me perdoe, mas não vou poder escrever o que você me pediu. Assim fica esse email-crônica só pra nós familia e amigos. Ah, você quer saber por que eu não vou escrever, né? Porque não posso escrever sem emoção. E, como dizia Cazuza “a emoção acabou”, ou quase, nesse lance da (ou do) Google. Talvez se você tivesse me pedido da primeira vez que fui lá, ou logo quando Marcel foi selecionado, aí sim, seria diferente! E por quê? Acho que porque ficou meio comum pra mim, modéstia a parte. Mas também tem outras coisas, talvez... Claro que você quer saber, né? Tá bem, vou contar uma história!!

    II- A (O) Google e Marcel (como tudo começou...)
    Antes mesmo de Marcel entrar para trabalhar na Google (vou chamar de “a”, de agora por diante) eu já tinha uma grande admiração por essa empresa. Na Fortune e em tantas outras fontes de informação, ela já sempre estava no rank das melhores empresas para se trabalhar, e muitas vezes foi tida como “the Best”.
    Um dia, Daniel, filho de minha amiga Vera, foi procurado pelos “head hunters” (“cacadores de talentos”, recrutadores, ou o que sejam) da Google e da Microsoft (emocionante, of course!). Um parêntese: Tanto Daniel, filho de Vera, como Marcel, o meu filhote, foram alunos da UFRN!! Na mesma epoca, Marcel, já morando nos USA, sempre as voltas com as famosas provas de certificacões internacionais, cada vez mais avançadas, e para meu orgulho de mãe “besta” (como toda mãe que se preza!), sempre sendo aprovado! Ele já trabalhava numa empresa de informática, em Baltimore, Maryland. Então eu me saí com essa pergunta pra ele: “Marcel porque você não se candidata a Google?” Ele diz algo como, “mamãe é muito difícil, e eu já tou bem nessa empresa, blá blá blá”. Na verdade o “danado” do menino já estava participando do processo de seleção da Google, já bem avançado (são diversas etapas até se conseguir “chegar lá”), e nem me disse nada.
    Uns meses depois, vou visitá-lo em Annapolis (cidade linda, perto de Baltimore e D.C.), e ele me diz “mamãe, na próxima semana vou ter que ir a NY e voce vai comigo, eu tenho que fazer o teste final da Google, umas entrevistas presenciais”. Como é? Oh, My God!! Esse menino vai longe, como dizia “os antigos” (palavra usada por ele, criança, quando morávamos em Madrid). Fazendo mais um parêntese: não foi à toa que comprei e dei de presente pra ele um quadro de Flávio Freitas que diz assim “Era uma vez um jovem que um dia descobriu que tinha um passo maior que sua cidade Natal. Desse dia em diante nunca mais foi o mesmo”.
    Bom, voltando ao assunto e saindo do meu papel de mãe very proud, fomos lá pra NY (tou aqui agora, que engraçado!), e ele foi pra entrevista (aliás, entrevistas, acho que eram cinco ou seis). Ele disse que se voltasse antes do almoço, seria porque não tinha dado certo, mas que se ficasse pra almoçar lá era porque a coisa estava caminhando bem (eu e Santiago estavámos esperando ele no "Hard Rock Café" da Times Square). Bom, ele só chegou pra se encontrar com a gente lá pras cinco da tarde!! Ufa!! Aprovado, of course, Marcel era agora um novo funcionário da Google!! Brasileiro, natalense, ex-aluno da UFRN, determinado, esforçado, planejador e estrategista, ele conseguiu! (hoje em dia, seguindo a frase do quadro de Flavio, ele ainda quer dar passos maiores, mas agora, um pouco mais maduro e mais experiente, mais “vivido”, pensa ainda em dar passos grandes, ate em voar, mas com “flores” e “pássaros” pelo caminho. Colocou a qualidade de vida na frente. Isso é bom! Really good!!)
    Então, passei a me informar ainda mais sobre essa empresa “maravilhosa” onde as pessoas eram felizes no trabalho! Podiam levar seus animais de estimação (um dia desapareceu uma cobra de um dos Googlers –assim são chamados os funcionários- e li isso na internet. Liguei pra Marcel e falei sobre isso apreensiva, e ele na maior tranqüilidade me diz ”mamãe a cobra é de fulano, meu colega, senta vizinho a mim”, e eu quase caio de susto!). Bom, então, eles podem levar seus “pets”, podem vestir o que quiserem, tem gente de jeans e camiseta, tem gente vestido de alta costura, elegantes, deselegantes, alternativos, tem de tudo, tudo pode, ninguém critica sua roupa, nada. Liberdade para vestir, pra levar seu cachorrinho, peixinho (cobra mais não, depois do episódio do desaparecimento daquela que contei, proibiram esses bichos). A maior liberdade, que parecia pelo menos pra mim, era o horário flexivel. Quem quiser, pode ir trabalhar até de madrugada, por exemplo.

     III- Eu e a Google (minhas aulas e pesquisas na UFRN)
    Agora, vou ter que parar de falar um pouco da Google, pra falar sobre algo importante, que de certa forma tem a ver com a Google também. Impressionada com o lance da flexibilidade de horário, escolhi esse tema como um dos principais para minhas linhas de pesquisa do Mestrado de Eng. de Produção na UFRN. Isso foi em 2006. Apareceram 28 candidatos e eu tinha apenas uma vaga. Bom, foi um processo difícil de seleção, mas a aluna selecionada até já defendeu sua dissertação. No decorrer da dissertação da aluna, vimos os prós e os contras dessa jornada de trabalho flexível. Não preciso contar os prós, porque são claros, mas como ‘contras’ tinha uma leve menção ao trabalho em excesso, entre outras coisas. Eu continuo sendo uma árdua defensora dessa flexibilidade, pois pra mim é ótimo. Eu como professora, acho muito bom poder trabalhar a noite, ou feriados, mas em troca, poder sair às 4 horas da tarde pra ir num médico, ou o que seja, por exemplo. Se termino trabalhando mais? pode ser, mas acho ótimo esse lance de liberdade de horário (exceto pra dar aula que tem que ter horário fixo, claro).
    Bom, voltando a Google. Um dia dei uma palestra pros meus alunos da UFRN sobre empreendedorismo. Usei dois exemplos, um de um empreendedor pessoal, pessoa física, a executiva Carly Fiorina, e de um empreendedor “empresa”, pessoa jurídica, que foi a Google. Na ocasião mostrei pros alunos a excelência que era essa empresa! Ademais do que já falei antes, conversarmos sobre os onze restaurantes (com cardápios fantásticos) totalmente free pros Googlers e seus convidados (podem levar convidados uma vez por mês, algo assim). Café da manha, almoço e jantar free! Comidas em todo lugar, pra lanches, como sanduiches, cafés, sorvetes, chocolates... Tem comida light e comida “gorda”, pra todos os gostos (o problema é ser disciplinado e comer só as lights! Vi muito “Chubby” por lá)! Patinetes pra se deslocarem pela empresa. Piscina, quadra de vôlei, academia de gym, pilates, ioga, massagem, tudo free. E pode-se ir à hora que quiser, o importante é cumprir a tarefa. Happy Hour uma vez por semana, incluindo bebidas (alcoólicas). Jogos fora da empresa nas sextas, big festas em lugares fantásticos para comemorar datas especiais, como Natal, Ano Novo, Ação de Graças, etc. Além de tudo isso, ainda tem plano de saúde (dos melhores!), internet paga, computador de última geração, celular, lugar para lavar as roupas, etc e tal. E, ainda tem 20% do tempo livre para se dedicarem a projetos pessoais. De vez em quando, palestrantes de renome internacional “aparecem” por lá, incluindo Chefs de cozinha, e ainda oferecem cursos, de todos os tipos e de alto nível!!
    O mais interessante é que cada um controla seu horário. No final de cada semestre, ou ano, têm uma avaliacao 360 graus. Conforme o resultado de tal avaliação, o Googler é promovido ou não. Ha incentivos para participar de projetos extras, onde assim se aprende mais e há maior possibilidade de mobilidade horizontal, ou mesmo facilita a progressão vertical. É mais trabalho, claro, mas as possibilidades existem, as chances estão dadas.

    IV- Minha primeira visita à Google!!
    Bom, fui lá fazer minha primeira visita em setembro de 2008, como uma grande expectativa. Cheguei ao prédio da 8ª Av. com a 15ª St. E Marcel desceu pra nos buscar (estávamos eu e o “meu” Daniel). Subimos e já vimos pessoas andando de patinetes, um monte de guloseimas espalhados em várias “ilhas”, pessoas brincando com legos, um bando de gente jovem rindo e conversando pelos corredores, todos se dirigindo aos restaurantes para o almoço. Os restaurantes se dividem em dois andares, sendo que num deles tem mais comida do tipo brasileira e churrasco, coisas mais “caseiras”. No outro andar, onde a maioria do pessoal freqüenta, estavam os demais “restaurantes”, que na verdade são “ilhas” num mesmo espaço. Italiano, árabe, vegetariano, americano, japonês, etc. Uma ilha imensa só de saladas, fez com que eu, de repente, passasse a gostar de saladas, e enchi meu prato com essas “iguarias”. Sucos e refrigerantes, de todos os tipos possíveis e imagináveis, também disponiveis. E, claro, sobremesas.
    Depois do almoço, fomos conhecer as salas. Quando os Googlers estão trabalhando, estão em silêncio, nada de barulho. O barulhento almoço é trocado por um silencioso trabalho. Todos concentrados. Cadeiras de massagens ali e acolá, cachorrinhos e peixinhos nas salas (todas abertas, só separadas por um baixo “tablado”), murais com sugestões, idéias etc., tudo bem colorido, bureaus com decorações próprias de cada um, quase sua casa levada pro trabalho. Muito legal.
    Mais legal são os resultados dos trabalhos desses jovens (alguns estão ficando menos jovens) que todos conhecem e nem preciso citar aqui porque são muitos e muitos produtos e serviços que a Google oferece, e que cada vez mais se modernizam e agregam valor tecnológico.

    V- ... e a Google cresceu...
    Mas, essa “grande” empresa, passou realmente a ser grande nos últimos anos. O número de funcionários mais que triplicou. Com isso, e é normal, alguns diferenciais passaram a ser mais complicados para continuar a existir. Assim, que a comidinha bem feitinha e personalizada, passou a ser feita pra muita mais gente e deve ter ficado mais difícil manter a excelente qualidade, e, depois da crise, a coisa parece que ficou menos requintada, embora ainda muito boa!! Se acompanho a dissertação de minha aluna posso visualizar alguns prováveis resultados negativos aqui também. Existem alguns blogs de Googlers onde algumas reclamações ainda meio silenciosas, começam a serem faladas, como sobre formas de tratamento dado as equipes, às vezes menos orientativo e mais “cobrador” de resultados imediatos, exigência de mais números e menos colaboração, algo por aí... etc. e tal.
    A revista Época, já em 2006, citava que um engenheiro foi demitido por revelar detalhes da vida dentro do Google em seu blog. Disse que havia um clima diferente, como se as pessoas seguissem uma religião ou fizessem um esforço extraordinário para ser felizes. A Época revelou ainda que um empresário que visitou a sede da empresa disse que 'quando se trata de proteger seus projetos e estratégias, o Google beira a neurose'. Mas, segunda ainda a revista, mesmo com todas as ressalvas, um emprego no Google continuava sendo um dos - se não o - mais cobiçados no mundo.
    Voltando aos “contras”, há ainda as coisas do lado humano, aquilo que a gente aprende sobre a gestão moderna de pessoas (e que vi realmente ali na Google), mas que de repente, em alguns casos, podem (?) ter ficado um pouco menos humano, um tanto mais capitalista, como em tantas outras empresas. O conceito criado de “empresa feliz” deve ser mantido, mas como será possível? A empresa cresceu e com isso chegaram novas pessoas, com outras mentalidades, outros estilos, outras experiências...
    Crescer nem sempre é bom, pode-se perder um pouco o controle do conceito tão almejado e conseguido por tanto tempo, mas faz parte da vida, acho. A competitividade (individual) talvez também tenha se instalado na Google, e em vez de times de colegas (que existem, lógico) é possível se ver também competições entre colegas (?). Aquele lance que minha aluna estudou em sua dissertação, da possibilidade de se trabalhar mais, até de ser explorado, também pode ser realidade em algumas áreas, como quem trabalha com desenvolvimento de softwares, ou como quem está "à beira de um ataque de nervos” pra conseguir uma promoção. Tem gente trabalhando fins de semana, noites, e não porque não trabalhou na semana, mas porque trabalha muito mais que oito horas por dia, muito mais mesmo. Entretanto, vale salientar que tem gente que trabalha muito (ou demais!) porque gosta, outros porque precisam e outros porque se viciaram nisso. Disso não se pode culpar diretamente a empresa, não é?

    VI- E sobre a minha última visita...
    Assim, que na minha ultima visita antes de ontem, eu já não senti mais a mesma emoção, nem sei se porque já me acostumei (sou quase uma moradora de NY, lembram-se? Heheheehe!), se foi tão normal pra eu estar ali de novo, ou porque ja não me impressionaram tanto os patinetes, nem as comidas, nem as vestimentas nem os pets... ou, se por algum caso, percebi por trás disso tudo alguns “contras” que estavam na dissertação da minha aluna... ou, talvez porque eu tenha chegado lá depois de uma dura caminhada num frio abaixo de zero (já contei isso antes), ou talvez porque comecei a pensar (é complicado ser pesquisadora, a gente começa a pesquisar fora de hora) que por trás da “empresa feliz” exista uma outra empresa nem tão feliz assim, e que esteja ficando como as outras. Ufa!!!
    Entretanto, a despeito da literatura sobre os prós e os contras em relação aos horários flexíveis, da verdade ou da mentira de uma gestão de pessoas mais humana (que priorize e valorize o ser humano, o conhecimento e o lazer, como já dizia Domenico de Masi), não se impressionem com minha falta de emoção atual sobre essa “grande” empresa que é a Google. Toda empresa tem seu lado negativo, como toda família, toda pessoa, enfim. Assim, acho que, sem olhar muito o lado racional e/ou técnico e teórico, a Google ainda deve ser uma empresa bem legal pra se trabalhar. Afinal, quem já viu uma empresa que pode ser a extensão de sua casa? Pode levar seu bicho de estimação, pode ir com sua roupa velha preferida, pode usar seu Armani ou seu Prada, pode começar seu dia tomando seu café da manhã por lá e voltar pra casa só depois de jantar. Fazer uma atividade física por lá mesmo, brincar, e até trabalhar (!). E, tem gente que ainda “dorme” por lá (trabalhando, claro!). Com certeza, é uma empresa muito legal pra se trabalhar!!
Resta saber se os maridos ou mulheres desses Googlers gostam disso. Ou se alguns Googlers preferiam ter um salário maior em vez de tanto beneficio indireto (o pessoal da Microsoft, que “envelheceu” antes, já não queria tanto esses benefícios, preferiam tomar café e jantar com sua familia, por exemplo). Mas, it’s obviously , não se pode agradar a todos!!
    E, finamente, a despeito de críticas ou elogios, a Google continua crescendo a olhos vistos. Se conseguiu “criar um ambiente em que todos conseguem não apenas ganhar mais dinheiro, mas sobretudo obter um melhor equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional”, como a empresa “prega”, também não sei se conseguiu. Acho isso uma coisa um tanto complexa, afinal as pessoas são diferentes e nem sempre o que é bom pra um é também bom pra outro. Mas, uma coisa é certa: Tem muita, muita gente mesmo “se matando” pra conseguir uma vaga pra trabalhar lá...




NYC 2010 (II): Andando no Frio (ou: Caminhando Com o Vento)



NY City (mais...)                                                                                      sexta-feira, 29 de jan 2010.

Andando no frio (ou: Caminhando com o Vento)
 

    Vinte (20) graus Fahrenheit (quase 7 Celsius abaixo de zero) e eu resolvi ir a pé até a (o) Google. Bem, na verdade eu não sabia que tava tão frio. Marcel saiu de casa todo empacotado, mas eu, mesmo assim, não me liguei no fato. Ele tinha me dito que seria uma meia hora (talvez!) andando, daqui da Wall (lembrem que agora sou quase uma moradora da Wall St., of course!) ate a Google. Ele sempre vai de metrô ou de táxi, por isso não tinha lá muita certeza, mas…
    Bom, saí de casa também toda empacotada (Thanks God!!), e tava um sol beautiful. Assim, comecei a caminhada me sentindo so happy por estar caminhando em NY, sob um sol fantástico e um frio legal. E pensei “tem gente muito fresca mesmo, é tão bom trocar o calor pelo frio às vezes, ou muitas vezes... calor demais enche…”. E, quase cantando no frio, lá fui eu!! Logo percebo que as pessoas estavam muito mais empacotadas do que eu, pelo menos na “cabeça”, salvo algumas que deveriam ser turistas desavisados ou gente “amostrada”.
    Caminhei por uns vinte minutos e me dei conta que não conseguia ver as vitrines, pois tinha que estar desviando o olhar do vento forte e frio (até então nem estava prestando atenção ao fato, quando comecei a sentir ou a deixar de sentir meus pés).
    Meia hora depois, quando supostamente deveria ter chegado na Google, nem sinal da 4 (4ªth Avenue, of course!). A 4ª era o ponto eu deveria "dobrar" a esquerda... Paro e ligo pra Marcel. Não sei onde tou, mas não tinha perigo de me perder porque tava andando na Broadway todo o tempo, desde que saí da Wall. Um sufoco pra telefonar. Tive que tirar as luvas e minhas mãos já congelando com elas, imaginem sem!! Mal consigo discar, uma coisa de doido!! Começo a perceber aí que, realmente, o frio tava brabo.
    Continuo andando e chego na Union Square! Fico toda enrolada, vejo um monte de rua e sinalizações malucas (ou maluca tava eu) e me confundo porque vejo a 4ª como uma continuação da 14ªSt... que doidice é essa? Já  na conversa com Marcel, eu disse que tava na 14ªSt e ele entendeu 4ªSt. "Ora bolas", que consusão... Com a 4ªAv. se enganchando na 14ªSt., resolvi andar mais. Esse foi meu erro. Ainda perguntei a um gari onde ficava a 8ª (a Google fica na 8ª Av. com a 15ª St.).. Ele disse “pra lá”. Não acreditei, pois a 4ª deveria ser paralela e não perpendicular (depois me disseram que a 4ª é meio louca, não é sempre reta…). Segui em frente em vez de “subir” à esquerda. Se eu tivesse obedecido ao cara, tinha chegado lá em dez minutos, acho, pois já estava na 14ª, e teria que subir mais quatro quarteirões, andar mais um para a direita e pronto! Mas, a sabida aqui foi em frente, e quando percebi que já fazia 1 hora e meia de caminhada, me dei conta que I got lost.
    Totalmente perdida, ligo de novo pra Marcel, que diz “mamãe pelo amor de Deus, ninguém anda a pé num frio desses, pegue um táxi”. Mas, eu, que a essas alturas já estava na 26ª St., pensei que voltar onze ruas era fácil. Easy!! Fácil se não tivesse tão frio. Eu tava parecendo com a estória do pintinho (não sentia mão, não sentia pé, não sentia nariz, ai ai ai…). Bem, mas com mais meia hora cheguei!! Resultado, duas horas de caminhada! Perdi aí umas tantas calorias, e deu pra almoçar legal na Google sem culpa!!
    Querem saber? Foi ótimo!! Se vou repetir? Não, não vou. Mas que foi bom foi. Bom pra contar, bom pra substituir meu spinning por um dia, bom pra ter feito algo diferente. Tão pensando que sou maluca? Sou nada!! Maluco é andar aí em Natal com esse calor infernal. Duvido que alguém ande a pé duas horas, todo arrumado e chique, e continue arrumado e chique no final da caminhada. Isso as 11 da manhã, até a 1 da tarde, no pico do sol, no sol a pino!! Quero ver!!

NYC 2010 (I): Impressões da (from) Wall


Aqui começo minha "série" sobre NYC (tem alguns outros escritos de anos anteriores. Whatever!!) Vou dividir por séries, já que escrevia antes de criar esse blog!!... e sobre diferentes temas ou viagens. Aqui, a série NYC começou assim que "my youngest son", Marcel, resolveu se casar... E eu amei a idéia!!... Vamos ver!!

(Impressões da -or from- Wall)                                                         (quinta-feira, 28 de janeiro de 2010)

   NY City vista da Wall Street, Manhattan!!
 

    Morar em Manhattan e na Wall Street tem seu charme, apesar de parecer em princípio uma coisa muito hard, muito financeira (e capitalista, obviously)!!
    Aqui tem tudo que se quer por perto!! A Wall é bem menor do que eu pensava. No começo, um (o) rio e no fim, uma Igreja (aliás, vou perguntar a mãe o que é uma igreja episcopal, se bem que acho que é protestante, porque tinha lá uma homenagem a Martin Luther King, ou seria a Martinho Lutero?? Whatever, todos dois tem a ver com protestantismo...). Se fosse no verão, eu ia imitar os filmes, e ia caminhar (porque não posso correr...) na beira do rio.
    Já andei por tudo que é lado (nem dois dias se passaram ainda, tou exagerando um pouco...), e o bom, é que dá pra voltar pro ap., descansar ou deixar coisas... (esse computer tem teclado americano, não tem acento nem til, nem cedilha, etc.; "sacs", mas chegando no Brasil ajeito...)
    Ontem fui a Century 21, uma loja enorme que tem de tudo (tudo mesmo!!) a preços "promocionais". Em 2008, qdo estive aqui com Dan, fomos lá, mas parecia muito longe, era tanto metrô pra chegar lá dava a maior preguiça ... Agora, ando uns dez minutos (acho que bem menos) e tou lá!! Quase em frente, os restos mortais das Torres Gêmeas, bem pertinho daqui (Nossa!!)...
    A noite saí com Marcel (próximo daqui também) numa rua só de bares e restaurantes. Marcel disse que no verão fica cheio de mesas no meio da rua (não passa carro!!). Muito legal, gostei!!
    Atrás da Wall (já fiz ate amizade com a rua!), tem uma rua cheia de delicatessen(s), bom pra tomar café da manhã e fazer comprinhas de comidinhas básicas. O prédio tem uma entrada/saída também por trás, nessa outra rua. Vizinho, tem uma "doceria", cheia de bolinhos confeitados de todos os sabores e cores (Daniel, meu, iria adorar!!).
    Hoje acordei e tava nevando! Como na geladeira de Marcel só tinha água, fiquei criando coragem pra sair "bajo la nieve" e tomar meu breakfast. Enrolei um pouco, e lá pras tantas me arrumei pra sair. Quando saí a neve já tava no fim, e logo, logo acabou de nevar. Caminhei na direção de um supermercado que Marcel me ensinou, e no meio do caminho encontrei um café bem legal (e tomei meu breakfast)!! Depois, cheguei (rapidinho) no tal supermercado, bem interessante por sinal. Comprei umas coisinhas pra a geladeira não ficar tão empty, e voltei pro ap. Aliás, este ap. é ótimo. Fica num prédio chique (almost, nem tanto assim...), quase na esquina da Wall com a "Pearl", e como a Wall é tao pequena, fica bem pertinho do Edifício Trump, da Bolsa de Valores, e do Cipriani, famoso restaurante italiano que tem em vários lugares of the world. Este, fica no mesmo quarteirão, quase vizinho ao prédio de Marcel!!
    O ap. em si é legal. Tem dois quartos, uma sala razoável e uma cozinha americana toda equipada, e, claro, um banheiro. La embaixo, no 2º andar, tem uma academia do próprio prédio (free), maior do que a de Tavares (hehehe! - Tavares é uma academia pequena e um tanto old, em frente ao meu dentista em Natal -).
    Ia almoçar hoje com Marcel, na (ou no?) Google, mas como tomei café muito tarde, deixei pra amanhã.
    Agora há pouco, fui de novo à Century 21, comprar uma encomenda de Dan e olhar "sem compromisso" outras coisitas (olhar é free, né? e, tou de férias, acho... então não fazer nada, sair por aí, por acolá, também é bom pra cuca e pro coração!). Voltei, e no caminho tava já o maior sol!! Outro dia vou lá comprar uma mala, pois uma das duas que trouxe chegou toda quebrada (ah, essas Cias de aviões!)!!
    Ontem vi uma Range Rover, da Land Rover, bem aqui em frente (ja disse a Santiago). Vista na Wall parecia mais elegante e beautiful!!
    Numa rua tão financial, tem outras coisas "alheias", off. Mas, tem seu lado financeiro, claro, como os Bancos, e executivos (com cara de). Tem ainda duas grandes academias de gym, bem chiquerésimas, lojas famosas como a Tiffany, lojas de chocolates finos, e pasmem: uma loja de consertos de sapatos, bem ao lado!! No meio de tudo, vários daqueles carrinhos de cachorros quentes, de frutas, etc. É a diversidade!! Muito bom! Ah, e uma big livraria na esquina (amanhã vou lá). E, turistas, of course!
    E eu já me achando uma verdadeira moradora, hehehe!!

Agora é "vero"!


Bom, eu tanto esperei pra fazer esse blog, e escrevi tantas coisas antes.... Mas, agora taqui o blog e eu tenho que repassar pra cá meus escritos anteriores a essa "criatura"... São meus relatos de minhas viagens, reais e imaginárias, e das alegrias de vida que pra mim são também grandes viagens... Vamos lá!!